quarta-feira, 20 de julho de 2011

As 20 mais famosas Lendas Urbanas Pernambucanas.

1 – A perna cabeluda

A lenda da Perna Cabeluda surgiu em Recife, Pernambuco, na década de 1970, sem haver uma data realmente marcada. Muitas são as explicações sobre a origem da lenda. Uma a vincula ao achado de uma perna humana cabeluda que se encontrava boiando no rio Capibaribe, caso que por não ter sido solucionado pela polícia transformou-se em prato cheio para a imprensa. Que inicialmente alimentou a esperança de encontrar alguém capaz de clarear o assunto, e por isso perguntou em suas páginas: De onde veio a perna? De quem era ela? Como foi parar no rio? Quem a amputou? Mas em vão... Foi quando se começou a dizer que a perna mal-assombrada corria atrás das pessoas nas ruas da capital pernambucana, tudo avalizado pelo depoimento de “testemunhas” que afirmavam terem sido perseguidas por ela. E assim continuou sendo feito por algum tempo, até que a brincadeira cansou, mas ainda continua sendo falada pelo povo.

2 – A mulher emparedada

Quase todos os recifenses que estão na sexta década de vida ou que já passaram, ouviram falar no caso, na Emparedada de Rua Nova, senão como um romance escrito pelo fundador da Academia Pernambucana de Letras, Carneiro Vilela, mas como um acontecimento trágico, o qual, por certo, marcara a vida da cidade no século XIX. Conta que uma mulher que no caso minha avó não se recorda do nome, acha que se chama Josefina, era amante de um certo homem, que em um dia enterrou-a entre duas paredes na sua casa. O caso se tornou famoso por Josefina ser uma mulher social, vivia em festa, casamentos e acontecimentos no Recife, porem começou-se a notar a falta da mulher em festas, e daí começou a lenda, ninguém sabe se é um mito ou verdade, porém o mistério ainda rola na Rua Nova.

3 – A menina sem nome

Eis o corpo dessa menina enterrado no Recife, no cemitério de Santo Amaro, bom, no seu túmulo não há nome algum, não se sabe muito sobre esta historia como em todas as outras, porem a menina sem nome vive assombrando quem anda de carro a noite no Recife, ela passa no meio da rua e os carros acabam sofrendo acidentes para desviar da criança, no Recife, ela já é considerada uma Santa! Muitos pedidos dizem ser realizados após serem pedidos a menina sem nome.

4 – Mão fina

Se você pesquisar na internet realmente não vai conseguir achar algo sobre essa lenda, ela veio do interior onde quando as crianças ficavam com mal educação na mesa, a mão fina viria por baixo da brecha da porta puxar o pé das crianças e ate arranhá- las, bom, um pouco de mal criação e ela vem, essa era a idéia, mas claro que a mão fina realmente é uma lenda.

5 – Papa Figo

O Velho do Saco parece ser uma pessoa comum, um velho meio desfigurado segurando um saco de tecido nas cortas. Diz que esse homem pega as pessoas, desmaia elas com um pouco de Éter e logo depois as coloca no saco e então leva-as ao verdadeiro Papa-Figo, um sujeito estranho, rico, que sofre de uma doença rara e sem cura. Alguns sintomas dessa doença seriam o crescimento anormal de suas orelhas ou o corpo leproso. Diz a lenda, que para aliviar os sintomas dessa terrível doença ou maldição, o Papa-Figo, precisa se alimentar do Fígado de uma criança. Feito a extração do fígado, eles costumam deixar junto com a vítima, uma grande quantia em dinheiro, que é para o enterro e também para compensar a perda junto a família. O Papa-Figo é uma espécie de Lobisomem da cidade. Nunca muda a forma. É um homem velho, sujo, vestindo farrapos, com ou sem um saco às costas, ocupando-se em raptar crianças para comer-lhes o fígado ou vendê-lo aos leprosos ricos. É alto e magro. Conforme a região é pálido, sórdido, com barba sempre por fazer. Sai à noite, às tardes, ao por do sol. Aproveita a saída das escolas, os parques onde as babás se distraem com os namorados, as praças ensombradas. Nesses ambientes atrai as crianças com gestos engraçados, ou mostrando brinquedos, dando falsos recados ou prometendo levá-las para um local onde há muita coisa bonita. No Recife assusta muitas crianças que ficam alertas a homens de orelhas grandes.

6 – Palhaço do Coqueiro

É uma lenda do Janga (bairro de Paulista-Pernambuco). Era uma vez um homem cujo pai era palhaço muito famoso. Ele sentia orgulho do pai e também queria ser palhaço. Nos palcos do circo ele não conseguia fazer ninguém rir. Ele enlouqueceu e fugiu do circo. Todos os dias que a lua era minguante ele subia em um coqueiro para observar de lá a lua, pois ela ria para ele. Quando uma nuvem tampava o sorriso da lua ele descia do coqueiro para observar outros sorrisos. Quando encontra alguém ele começa a fazer palhaçadas sem graça e caso a pessoa não ria ele a hipnotiza, bate nela e exige que ela sorria. E assim vai até que a nuvem saia de frente da lua.

7 – Comadre Fulozinha

É uma caboclinha que tem longos cabelos negros, que lhe cobrem o corpo. Consegue desaparecer sem deixar rastro e adora fazer tranças na cauda dos cavalos. Ela protege a caça contra os caçadores, desorientando-os com seus assobios e fazendo com que eles fiquem perdidos na mata. Adora receber presentes como mingau, confeitos e fumo. Para chamá-la, entre em uma mata no agreste, assovie muito mesmo e grite seu nome alto duas vezes, onde seu espírito virá te assombrar. Historia de menino num fugir para a festa de noite no interior de Pernambuco.

8 – Praça Chora Menino

No bairro da Boa Vista, centro do Recife, fica a Praça Chora Menino. Próxima ao Colégio Salesiano, à Praça do Derby e às ruas do Progresso e das Ninfas, é hoje uma simples confluência de vias. Mas sua fama e nome datam do século XIX. No ano de 1831, Recife enfrentou a revolta violenta de uma tropa insubordinada que tinha como obrigação a guarda do lugar. Soldados e civis a ela associados saquearam a cidade, cometendo todo tipo de atrocidades e assassinando centenas de moradores, entre eles muitas crianças. Essa revolta ficou conhecida como Setembrizada. As ruas ficaram repletas de corpos, e muitos deles foram enterrados no local onde hoje fica a praça Chora Menino. O nome vem de relatos que começaram a circular tempos depois da Setembrizada: dizia-se que quem passasse altas horas da noite perto da praça ouvia sempre choro de menino. Certamente tentou-se dar explicações "científicas" para o fato, de brincadeiras de estudantes a um tipo de sapo cujo coaxar seria semelhante ao choro de uma criança. Mas quem ouviu o estranho lamento nega-se a aceitar tais teorias tão pouco consistentes: o pranto fantasmagórico, por certo, não tem semelhança com sons emitidos pelos viventes.

9 - A Sedutora da Curva

Há muito tempo, quem mora no bairro de Dois Unidos, Zona norte do Recife, ouve relatos sobre o espectro de uma mulher que aparece na curva que fica próxima a uma antiga fábrica existente no local. A história mais conhecida sobre esse fantasma é a seguinte: Certo senhor, voltava para casa tarde da noite, quando já não havia ônibus circulando. Ele tinha tomado umas a mais, e por isso estava "chamando urubu de meu loro", como dizem por aí. Mesmo com a visão meio "embaçada", observou perfeitamente quando, na tal curva, aquela mulher apareceu do nada. Ela era linda e loira, muito atraente mesmo. A mulher se aproximou do sujeito, perguntou se ele tinha um cigarro para dar. O homem disse que não, mas a conversa não parou por ali. Depois de umas palavras trocadas, e de pintar um clima de paquera no ar, o desavisado senhor passou a "mão boba" nas pernas da moça. E ai percebeu que ela era magra demais. Na verdade, só tinha osso! O sujeito olhou novamente o rosto da mulher e viu uma caveira! Desesperado, ele saiu correndo e só parou na porta de casa. Bateu e tocou com veemência a campainha. Como não foi atendido prontamente, acabou derrubando a porta - tudo para tentar se esconder da terrível assombração.

10 – Cruz do Patrão

Sem dúvida, o lugar mais assombrado do Recife chama-se Cruz do Patrão. Fica onde antes existia um istmo que ligava o Recife a Olinda, às margens do Rio Beberibe. É uma coluna de alvenaria, erigida não se sabe precisamente quando, entre as fortalezas do Brum e do Buraco. Servia de baliza para os barcos que chegavam para atracar. E tornou-se ponto de encontro com almas penadas... Certamente os espíritos dos escravos arrancados de sua terra natal para perecer na jornada rumo ao cativeiro ainda vagueiam pela noite, presos pelos grilhões da injustiça. Até o século XIX, no local também eram fuzilados os militares condenados à pena capital, como o soldado João Luís dos Santos, do 1º Batalhão de Fuzileiros. Ele sucumbiu diante da saraivada de balas desferida pelos seus companheiros de farda em quatro de maio de 1850, na presença de "numerosa porção de povo", como registrou na época o Diário de Pernambuco. A Cruz do Patrão resistiu ao tempo, às investidas da maresia, à falta de cuidado que o homem tem com suas antigas construções . E, no novo milênio cristão, ela permanece, impávida, adornado com a sua beleza austera a área do Porto do Recife. Pode ser vista por quem passa na Ponte do Limoeiro, embora poucos saibam o que ela representa. O esquecimento a que está submetida seria obra dos espíritos malignos e alma penadas que habitam o lugar? Ou seria conseqüência do nosso descaso com os monumentos que preservam muito da história da cidade?

11 - Rio Capibaribe

À noite torna-se misterioso quando reproduz o brilho das luzes artificiais ou da lua cheia. Apesar de sua beleza, o Capibaribe sempre provocou temor entre os recifenses. A tradição popular fala que, naquelas águas, habitam fantasmas pecaminosos. Almas penadas de suicidas que usaram o rio como rota de fuga deste mundo cruel. Permanecem, no entanto, no limbo. No escuro da noite, seus vultos de expressões angustiadas podem ser vistos por quem se aproxima das margens mais desertas. Naquelas águas também pereceram banhistas desavisados que não resistiram à força das correntezas. Seus corpos eram encontrados quilômetros adiante, inchados e roídos pelos peixes. Seus espectros esbranquiçados ainda aparecem para pedir socorro aos viventes. Na década de 70, o Capibaribe transformou-se num verdadeiro monstro aos olhos dos moradores da cidade. Durante os períodos de chuva, o rio transbordava trazendo destruição e, muitas vezes, morte. Quando as águas baixaram e os recifenses começavam a voltar para suas casas, deu-se um dos episódio mais insólitos da história pernambucana. O boato de que a barragem de Tapacurá havia estourado levou a população a concluir que o Capibaribe viria com mais força e cobriria toda a cidade. Instaurou-se o pânico generalizado e as pessoas corriam em desespero pelas ruas: uma cena dantesca que parecia antecipar o fim-do-mundo ou imitar o cinema catástrofe americano que estava em voga na época. O boato foi desmentido, as enchentes foram contidas nos anos seguintes e o Capibaribe permanece adormecido desde então. Mas não é exagero dizer que “O cão sem plumas” – como o rio foi chamado pelo poeta João Cabral de Melo Neto – merece respeito e reverência.

12 - O Mangue da Torre

Dizem que ele se faz notar com uma risada estridente e cavernosa, "como se fosse a gargalhada de uma bruxa, que vai levar sua alma", revelam alguns. Não se pode definir a origem do som misterioso - ecoa como se viesse dos meio do arbustos que crescem por alí. E o fenômeno se repete sempre por volta da meia-noite. Uns poucos já se atreveram a tentar descobrir de onde vem a tal gargalha. Na maioria das vezes, nada viram e voltaram apavorados.

13 – Bairro de Afogados

O nome do local já tem uma origem macabra. Segundo o pesquisador pernambucano Leonardo Dantas Silva - no livro Arruando Pelo Recife - ali existia um afluente do Capibaribe chamado Rio dos Afogados “onde , em 17 de fevereiro de 1531, sete marinheiros da expedição de Martin Afonso de Souza vieram a perecer”. No começo da década de 60, uma assombração em particular trouxe medo à vida dos moradores de Afogados. Era uma bela mulher, de cabelos escuros, vestida com roupas decotadas e chamativas que caminhava sozinha pelas ruas do bairro nas horas mortas. Sem pudor, se insinuava para todo tipo de homem que cruzasse o seu caminho - jovem ou velho, solteiro ou casado, pobre ou rico. Quando o desavisado caia em seus encantos, era levado para um beco escuro. Ao se entregar às caríciais da moça, a vítima descobria que estava abraçado a uma caveira! Os corajosos ainda saíam correndo em pânico. Os covardes só eram encontrados pela manhã, desacordados.

14 - Teatro de Santa Isabel

No coração do Recife, em frente à Praça da República, ao lado dos Palácios do Governo e da Justiça, fica o imponente prédio do Teatro de Santa Isabel, um primor da arquitetura neoclássica do século XIX. Foi construído pelo engenheiro francês Louis Lérger Vauthier entre 1841 e 1850. Mas, por trás de uma fachada imponente, cheia de significados para a história de Pernambuco, o Teatro de Santa Isabel esconde mistérios insondáveis. Nos camarins, na platéia, nos corredores e camarotes, desfilam visagens e são ouvidos sons arrepiantes que se confundem com as muitas lembranças guardadas no prédio. "O que se murmura entre os empregados antigos e discretos do Santa Isabel é que em noites burocraticamente silenciosas se ouvem, no ilustre recinto, ruídos e aplausos, palmas, gritos de entusiasmo de uma multidão apenas psíquica. Mas sem que se possa precisar a que ou a quem são os seus aplausos de bocas e mãos que não aparecem."

15 - Carroça de Boi

Há muito tempo, na cidade de Garanhuns, uma mulher muito má demitiu todos os seus funcionários e se trancou em sua casa para morar sozinha. Certo dia ela morreu e não tinha nenhum parente para fazer um enterro, muito menos comprar um caixão. Alguns fazendeiros da região pegaram o corpo da mulher e o colocaram dentro de uma carroça, mandando os bois seguirem para qualquer direção. Dizem que até hoje na cidade, quando você está quase dormindo passa uma carroça de boi na frente da sua casa... é a carroça carregado o corpo daquela velha vagando pela cidade, procurando um lugar para enterrá-la.

16 - Branca Dias

Uma rica senhora de um engenho do bairro de Apipucos foi condenada à prisão pelo crime de judaísmo. Branca Dias, porém, arremessou no açude toda a sua baixela e mais objetos de prata que possuía. Hoje, o local é conhecido como Açude do Prata.

17 - Cabra Cabriola

É uma lenda do Piauí e Pernambuco que data dos século XIX e XX.
Soltava fogo e fumaça pelos olhos, nariz e boca. Atacava quem andasse pelas ruas desertas às sextas à noite. Mas o pior era que a Cabriola entrava nas casas, pelo telhado ou porta, à procura de meninos malcriados e travessos. A lenda conta que a Cabra Cabriola era um animal monstruoso além de que, mais uma vez, comia crianças travessas. De acordo com a lenda, ela cantava este verso:

Eu sou a Cabra Cabriola
Que como meninos aos pares
Também comerei a vós
Uns carochinhos de nada

A lenda dizia que quando uma criança começa a chorar de repente, a Cabra Cabriola estava fazendo outra vítima. Quando isso acontecia, as pessoas começavam a rezar.

18 - Mão Pelada

O Mão pelada é uma lenda popular no Vale do São Francisco. A lenda conta que o Mão Pelada é um animal de hábitos noturnos que não possui pele nas mãos e por isso é conhecido como Mão Pelada. Acredita-se que, se ele sugar seu sangue pode curar doenças como reumatismo e hanseníase.

19 - A Alamoa

A Alamoa ou dama branca, lenda de Fernando de Noronha, é a aparição de uma mulher branca, loura, nua, que tenta os pescadores ou caminhantes que voltam tarde, e depois se transforma num esqueleto, endoidecendo o namorado que a seguiu. Aparece também como uma luz ofuscante, multicor, a perseguir quem foge dela. Sua residência é o Pico, elevação rochosa de 321 metros na ilha de Fernando de Noronha. Segundo Olavo Dantas (Sob o Céu dos Trópicos, 28, Rio de Janeiro, 1938): "Às sextas-feiras a pedra do Pico se fende e na chamada porta do Pico aparece uma luz. A Alamoa vaga pelas redondezas. A luz atrai sempre as mariposas e os viandantes. Quando um destes se aproxima da porta do Pico, vê uma mulher loura, nua como Eva antes do pecado. Os habitantes de Fernando chamam-na alamoa, corruptela de alemã, porque para eles mulher loura só pode ser alemã... O enamorado viandante entra na porta do Pico, crente de ter entrado num palácio de Venusberg, para fruir as delícias daquele corpo fascinante. Ele, entretanto, é mais infeliz que o cavaleiro Tannhauser. A ninfa dos montes transforma-se numa caveira baudelairiana. Os seus lindos olhos que tinham o lume das estrelas, são dois buracos horripilantes. E a pedra logo se fecha atrás do louco apaixonado. Ele desaparece para sempre".

20A freira que Morreu

Essa lenda é do Colégio Damas, no bairro de Espinheiro. A cerca de 5 anos atrás eram soltos cachorros no colégio para segurança, soltos de 9 horas da noite e presos às 5 da manhã. Porém, certo dia, as freiras saíram para a missa na igreja da escola às 5:30 da manhã e neste dia, o funcionário que prende os cachorros tinha esquecido de prende-los, em seguida, uma freira já velhinha havia esquecido do horário e se atrasado para a missa, então ela foi sozinha para a missa, no caminho os cachorros chegaram e a pegaram com mordidas.


FONTE: http://www.sobrenatural.org/


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